Na passada 6ª feira um colega meu estava triste, diferente da maneira animada com que costuma andar, nem "rezingão" estava ...
Quando digo "rezingão" é que ele "ferve em pouca água," tal como eu!!
Morreu-lhe a cadela, animal que já tinha há muitos anos e era um membro da família.
Quando digo membro da família é isso mesmo que quero dizer. Os animais são os nossos melhores amigos, sempre têm um gesto carinhoso quando estamos tristes, nunca se zangam connosco mesmo que os insultemos, sejamos um pouco mais bruscos ou lhes façamos coisas parvas...
"Ok, ok, se isto te faz feliz eu ando de bicicleta..."
Eu tenho adoração por gatos e já chorei muito pela morte deles.
Levamos para casa um "bebé" que é apenas uma bola de pelo com olhinhos e uma bitácula luzidia, correm por todo o lado e até que fazem uns quantos estragos mas... quem não faz?!
São eles que nos esperam na porta de casa, que nos saltam para cima com uma alegria como se já não nos vissem há mais de 1 mês.
São eles que tentam (alguns vão mesmo) subir para a nossa cama e de preferência deitarem-se bem em cima dos nossos pés ou até dentro dos lençóis com direito a almofada e tudo...
É neles que passamos a mão e sentimos um calor amigo, é com eles que nós contamos toda uma vida até como diz a frase: "Até que a morte nos separe".
No caso do cão é por eles que por vezes nos levantamos da cama, mesmo quando o que apetece é tapar a cabeça, é por eles que nós saímos quando nem nos apetece ver a luz do dia ou quanto chove forte batida a vento...
"Estou pronto, esperas por quê para me levar a passear?!"
Quando um dia eles partem fica sempre a faltar-nos alguma coisa, é mais um bocadinho de nós que se vai.
Olho para trás e lembro-me dos bons momentos que passei com os meus gatos, a minha D. Carlota que já tinha 16 anos mas continuava uma gata Persa linda e cheia de pêlo.
Quando entramos em casa por vezes esquecemo-nos e admiramo-nos por o nosso amigo não nos ter vindo esperar.
Mas como tudo na vida tem um fim os nossos animais também. Ficam-nos as lembranças e a tranquilidade de saber que fomos tão deles como eles nossos....
Foram as brincadeiras com os nossos filhos ou netos, as vezes que gritámos:
- "Raio do bicho que só faz disparates..."
Ok, também barafustamos com os nossos filhos e não é por isso que não gostamos deles...
Mas em nome de tudo o que passámos de bom e de mau lembramo-nos que tivemos sempre um amigo.
Vê-se pobres desgraçados que não têm para comer mas a seu lado o está um cão tão magro como o dono ele está ali para juntos enfrentarem tudo e todos, não nos viram as costas na mínima contrariedade. Durante a noite aquecem-se um ao outro partilham tudo.
Os animais são grandes companheiros e dão tudo sem nada exigir.
Acho que deve haver um "céu" para os animais e imagino a confusão que por lá vai, não por não se darem uns com os outros, pois isso é coisa de Homem, mas pelos novelos de lã espalhados os ossos enterrados nas nuvens...
Boa, agora com asas é que vai ser curtido!!!
Se por um acaso houver alguém tipo São Pedro, até vejo a chinelita de quarto andar numa rebaldaria de nuvem em nuvem ....
Dedico este artigo: Para todos os amigos que já tivemos e partiram
Luar
Ps : Os cães não são maus, os donos é que os podem fazer ficar....
Até existem certos cães (cadelas) que adoram ferrar o dentinho no dono mas mesmo assim é sempre o nosso companheiro e muitas vezes o responsável por grandes gargalhadas que damos....
Todas estas imagens foram tiradas da net
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