Quarta-feira, 30 de Novembro de 2011

Mãe, porquê?!

imagem: retirada da net

 

Se fosse viva, hoje a minha mãe faria 95 anos, teria 13 netos e 20 bisnetos a caminho de 21, somos uma família unida, eu e as minhas irmãs, ajudamo-nos mutuamente e quando uma tem um problema resolvemo-lo em conjunto o que o torna logo mais ligeiro, os filhos de uma são como filhos de todas, de mim menos, pois tenho 20 anos de diferença delas, os meus sobrinhos, alguns, por serem mais próximos de mim em idade temos muita cumplicidade, quase tanta como a que eles têm com os irmãos e os primos e mais uma vez os problemas graves são resolvidos em família!

 

Pode parecer uma tonteria, mas se virmos bem não é, pois quem melhor que os que melhor nos conhecem, os que nos viram crescer, os que nos acompanharam nos bons e maus momentos, para nos poderem dar um conforto, um apoio, uma palavra amiga, um ombro para chora ou até mesmo um raspanete....

 

Claro que temos Amigos, bons amigos, alguns já fazem parte da família.....

 

Quando penso na minha/nossa mãe, tenho pena, pois infelizmente ela nunca conseguiu compreender isto que vos expliquei agora, por algum motivo que nunca saberemos, tudo nela era um caus, tinha ciúmes das filhas umas com as outras, das filhas com ela, dos netos, incitava um mal estar horrível entre os meus sobrinhos, mesmo crianças, de tudo desconfiava, dizia e fazia as maiores barbaridades, como se de verdades se tratassem; a mim humilhou-me em público tanta vez, fez, me tanta maldade, disse-me coisas tão horrendas que cheguei a duvidar que fosse realmente minha mãe!

 

Marcou-me para a vida, se o tivesse feito com um ferro em brasa de marcar gado, não o teria feito melhor, deixou-me um M bem gravado no corpo e na alma!

 

Eu tento esquecer, juro que tento mas não consigo, não existe Psiquiatra que me convença, claro que melhorei ao fim de 12 de trabalho duro com Psiquiatra e Psicólogo, melhorei, pelo menos já falo no assunto sem chorar e sem pensar que a culpa era minha! Sim, durante anos e anos achei que a culpa era minha, o divórcio fora culpa minha, o ela não ter voltado a casar fora culpa minha, até mesmo o cancro fora culpa minha, pois desejei tanta vez que ela morresse...

 

Mas a realidade é que o meu nome, era o dela, e quando ela o escrevia colocava-lhe II na frente, um dia disse-lhe:

 

- Mãe, isso assim parece nome de barco!"

 

Ela poderia ter sido feliz 3 vezes na vida, teve pelo menos 3 Homens fabulosos apaixonados por ela e estragou tudo, Quando terminou tudo com o meu Pai, ela impediu-me de o ver, passar férias com ele, das poucas vezes que ele vinha a Lisboa, lá ia eu tipo cachorro, acompanhada por uma das minhas irmãs para poder estar com meu Pai e mesmo assim havia fita! Ela não tinha o direito de me dizer o que dizia sobre o meu Pai, de me afastar dele, pois ele morre quando eu tinha 15 anos e eu mal o conhecia, ela privou-me do meu passado, não só com o Pai.

 

Com a mania de mudar de casa e de me mudar de Colégios eu não tenho bases, não tenho norte, não sei quem sou, ela deitou tudo fora, os livros, as fotos, os cadernos, tudo o que não tivesse a ver com viagem feitas com ela, excepto algumas fotos por já estarem coladas num álbum, cartas de namorados me escrevera, amigas de Colégios, a minha Pen Pal, os livros dos Cursos que tirei de pintura em tecido, tudo, só não me deitou a mim pela janela, mas tentou....

 

Por isso naquele fim de manhã no hospital de Santa Maria, quando me disseram bruscamente que ela tinha morrido, claro que primeiro fiquei chocada, mas imediatamente a seguir veio o alívio, a paz, o pensar que finalmente tudo tinha acabado, que ela já não me podia magoar mais... Enganei-me um bocado, pois mesmo do outro lado ainda me tem dado cabo da cabeça!!

 

Eu lamento Mãe, acredito que tenha sido infeliz, mas foi porque assim o quis, foi a Mãe que fez a sua própria infelicidade é tal e qual como o disse uma vez, "- Tive tudo na Vida, beleza, felicidade, família perfeita e saudável, homens que me amaram, dinheiro, e perdi tudo, deixei que me escorresse entre os dedos como areia da praia... E só eu só culpada, mais ninguém!"

 

Mas não tinha o direito de infernizar a Vida daqueles que a rodeavam, principalmente das suas filhas, não, não tinha o direito de fazer, dizer usar-nos como se fossemos bonecas de pano que quando se zangava atirava pelos os ares, ao chão ou de encotra móveis...

 

Nem uma única vez senti saudade, falta dela para lhe dar um beijo ou abraço, nem me recordo dela durante uma parte da minha Vida e a que recordo é quase toda tão má que mais valia não recordar, foi uma Mulher que não sabia ser Mãe!

 

Mãe, um dia perguntei-lhe o porquê de me ter feito o que fez, de me ter chamado o que chamou, enfim o porquê de tudo, eu apenas queria respostas, era uma Mulher de 28 anos a pedir respostas a uma de 71, sim já foi no ano em que morreu, lembra-se da resposta que me deu?

 

Eu lembro-me e muito bem, quase esmaguei a mão da minha filha, que era tão pequenina e nada entendia, a sua resposta foi:

 

- "Porque sou tua mãe e por isso as coisas são como eu quero e eu mando em ti!"

 

 

Talvez por isso eu não consiga esquecer, não consiga perdoar, não tenho um coração e uma Alma tão grande para a perdoar, mas tenho pena de si, muita pena, a mesma pena que se tem quando se vê um bichinho ser morto apenas para nos saciar a gula, esse tipo de pena!!!

 

Obrigada pela Vida sem chão que me deu, sem chão e por vezes sem paredes, mas mesmo assim saí-me melhor do que aquilo que a mãe esperava, só isso foi para mim uma vitória perante si, o ver que não conseguiu destruir-me completamente....

 

 

Adeus mãe!

 

 

 

 

 imagem: retirada da net

 

 

 

 

 

 

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Quinta-feira, 19 de Maio de 2011

Divagações de uma (quase) Louca...

 

foto: retirada da net

 

 

 

Hoje não foi um dia particularmente bom para mim, alias, já ontem não foi!

 

Caí na asneira, sim, foi uma asneira enorme, de me "associar" aos Grupos do Facebook de antigas Escolas/Colégios em que andei, comecei muito animada, escrevi o meu nome e o nome pelo qual poderia ser conhecida e fiquei a ver as fotos os nomes, enquanto puxava pela memória as recordações guardadas,  para chegar à conclusão que afinal, não tenho quase recordações, não tenho memórias....

 

De alguns deles nem sei bem em que anos lá andei, não tenho fotos, não tenho pastas com desenhos, programas, notas, nada, acho que ninguém se lembra de mim...

 

A minha mãe mudou-me tanta vez de Colégio, assim como de casa, que eu não criei raízes, não guardei nada na memória, nem os outros guardaram de mim, e ela, deitou fora o meu passado, como o fez com tantas outras coisas minhas, sempre que se irritava comigo por eu não ser o que ela queria que eu fosse...

 

Hoje, com mais de 50 anos olho para trás e acho que a Vida passou por mim e eu por ela sem olharmos uma para a outra, pelo menos até certa altura!

 

Tirou-me do colégio interno onde eu adorava estar para me obrigar a ir tirar um curso que eu odiava, mas gostava da Escola, infelizmente com o 25 de Abril fecharam-na e acabaram com o curso, hoje no Centro de Emprego o Senhor diz-me que quando muito terei o 6º ano", e que todos os cursos que tirei no meu antigo emprego através no INA, "são lixo"!!!

 

Mas voltando atrás, não sei o que sentem as outras pessoas, mas eu ouço as minhas Irmãs falarem dos tempos do colégio, das colegas das brincadeiras, elas têm coisas guardadas, gosto muito de as ouvir recordar!

 

Eu lembro-me de pouco ou nada, algumas coisas sei pois elas contaram-me. Acho que andei sempre aos "saltos" de África para Lisboa e depois cá foi um corrupio de Colégios/Escolas/Casas/Hotéis...

 

foto: retirada da net

 

 

Não conheci bem o meu pai, não sabia que podia ter escolhido ir viver com ele aos 12 anos, ninguém me disse... ele vivia em Luanda vinha cá 2 vezes por anos mais ao menos, era sempre um inferno para que a minha mãe me deixasse estar com ele, passar férias com ele, então, nem pensar.... Para meu grande desgosto e falta de sorte ele morre de repente quando eu tinha 15 anos, eu nem sabia que ele estava internado, ele quis falar comigo e morreu a pensar que eu não lhe ligava nenhuma.... Ninguém me avisou, mais uma vez a Vida me passou a perna e eu caí!

 

Anos mais tarde, depois de muita psiquiatria, aprendi uma coisa sobre o meu pai, uma coisa que me custou muito... A minha mãe seria maluca, desequilibrada, ciumenta e até má em certas coisas, mas o meu pai, era comodista, só para não ter que a "ouvir", que a aturar, ele nunca lutou por mim, nunca exigiu os seus direitos de Pai, ele conhecia-a e deixou-me entregue nas mão dela, coisa que o Pai das minhas Irmãs não fez, esse preocupou-se com elas, foi Pai!

 

Afinal o que fui eu para aqueles dois? Para ela, fui uma forma de se afirmar como mulher, de fazer pirraça e de mostrar que aos quarentas e já com filhas adultas ainda era jovem para ter filhos... Para ele fui a filha que ele queria, acredito que gostasse de mim, mas nunca teve força para enfrentar a minha mãe, para lhe dizer NÃO!

 

A minha Vida começou depois da minha Filha nascer e de eu me separar do Pai dela, mas custa-me pensar que perdi grande parte da infância dela, a trabalhar duramente, embora com gosto, só o pude fazer com a ajuda das minhas Irmãs, principalmente de uma, pois nós tínhamos 12 Concertos por mês pelo país fora, quando eram em Lisboa chegava tarde e acordava cedo, mais tarde mudei para outra Orquestra, onde também trabalhei muito e fazia o que gostava e sabia fazer, até um dia vir novamente alguém para me destruir a Vida!

 

Dessa foi de vez, só posso ficar grata pelo que me fizeram, pela injustiça com que me trataram, é o que acontece a quem não "lambe botas", mas nunca lambi, nem hei-de lamber, por isso estou na situação em que estou.

 

A única coisa que me deixa em paz é saber que no dia em que eu desaparecer, certas pessoas vão recordar-se de mim para a vida inteira, por bons e por maus motivos!!!

 

 

Só mais uma coisa: Eu deixei de ser "POSTO DE INFORMAÇÕES" não sabem?! Soubessem, adivinhem, são todos competentes menos aqui a idiota, por isso descubram!!!!

 

 

 

 

 

 Foto: retirada da net

 

 

 

 

Luar  

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Sábado, 31 de Maio de 2008

Tempos que já lá vão.

 

 

 

 

 

Não sou nenhuma Velha Carcaça mas lembro-me muito bem de muitos conselhos e normas que a minha mãe me ensinou.

 

Muitos (as) delas passei a minha filha tal como as minhas irmãs fizeram com os delas.

 

Por exemplo:

 

À mesa:  Limpar a boca , no guardanapo, antes de beber.

 

Colocar o guardanapo no colo e não me encolher quando em certos Restaurantes o empregado de mesa se debruça sobre nós para ser ele a colocá-lo.

 

Comer com os talheres certos e de preferência não gesticular com eles na mão.

 

No caso de ter se sair da mesa antes de todos, o que não convinha nada..., pedir autorização à anfitriã ou à pessoa de maior respeito/importância na dita.

 

E muitas outras coisas que não faziam mal nenhum e era educado.

 

Nas conversas dos adultos:

 

Nunca, mas nunca, dizer:

 

- Não foi nada assim mãe, a mãe disse é que não lhe apetecia atender a fulaninha...

 

Aqui era o desastre, o terramoto. Ela só dizia com um sorriso amarelo e uns olhos verdes raiados :

 

- Batatinha a mãe não disse nada disso está enganada... Além do mais já lhe disse que não se interrompem os mais velhos quando falam!!!!!

 

Aqui surgia a dúvida cruel!

 

Afinal podia-se mentir? Então mentir não era uma coisa muito feia e que NUNCA  se fazia?!

 

Na rua:

 

Uma menina/senhora NÃO fuma na rua, isso não é atitude de uma mulher educada.

 

Ai mãezinha que já cá não estas para ver o Mulherio... Olha a decadência...

 

Não se lê o que está escrito nas paredes, é falta de educação!

 

Hehehhe agora mãezinha já quase não existem paredes sem leitura....

 

Quando vinha um comentário menos próprio de algum homem menos educado e abelhudo ela dizia:

 

Continue... Mulher honesta não tem ouvidos....

 

Se o comentário era um galanteio devia-se sorrir castamente, tá claro, e agradecer.

 

Experimentem a graça hoje em dia e o galanteador já não vos larga a peúga....

 

A maior das pragas!!!

 

Quem chega cumprimenta, tá claro excepto quando se é criancinha....

 

Prainha em Sesimbra anos do sei lá eu o quê. Fileiras de toldos todos reservados para amigos, primos, cunhados, etc, mais de 50 pessoas em dias bons!!!

 

Cada alminha que chegava á praia lá ia a Batatinha, a Isabelinha e outros quantos desgraçados beijocar, alias ser beijocado e apertado, pelos recém-chegados.

 

Raio de gente que nunca chegavam todos ao mesmo tempo...

 

Mas havia uma coisa que eu adorava!

 

As aulas de ginástica que a mãe de uma querida amiga dava na praia. Era ver a malta toda aos pulos, a girar a cintura, um must...

 

Passear e desarrumar todas as algas que os desgraçados pescadores tinham andado a juntar...

 

Atirar vinagreiras uns aos outros....

 

As ídas para a Lagoa de Albufeira, em que ainda se tinha de ir de tractor.... Lolll

 

E as mesmas alminhas do costume lá iam com empregadas, mesas de jogo, whisky, sei lá que mais... Um dia num salto do tractor a Micas que vinha sentada em cima da mesa de jogo foi parar á areia sentadinha ela e a mesa....

 

Até nos passeio de traineira para passar o dia no (saudoso) Calhau da Cova ou Mijona, eles levavam as mesas de jogo e era batotice até o sol se pôr, enquanto nós mergulhávamos nas águas de um ázul profundo sempre a tentar não acertar nas alforrecas....

 

Mas no fundo tudo aquilo era divertido e claro que fazíamos asneiras...

 

Como por exemplo eu e a minha amiga Isabel a bater com o carro do pai dela numa das palmeiras da alameda de casa dela...

 

O "perdermo-nos" numa pedreira e berrar tanto, tanto que quase ficamos roucas...E afinal eles estavam mesmo ali ao pé.

 

Vir da Arrábida de boleia de traineira... E do porto de pesca até ao largo do Toní , ok, Bombaldes, na camioneta do peixe e para terminar nada melhor que voltar para Santana no carro do lixo....

 

Andar todo o dia pelos pinhais e subir ao morro da Cotovia. Subir até ao Castelo de Sesimbra mas pela encosta no meio do mato.

 

A minha mãe tinha um sino grande que quando nos queria chamar, a mim e aos meus sobrinhos, puxava por uma corrente e aquilo até parecia a chamada para a Missa....

 

Ver os pirilampos, dezenas de pirilampos....

 

As Quermesses para ajudar os Bombeiros: Lol que recordação!

 

Os nossos pais e tios e primos cantava, dançavam, vestiam-se de saloios para interpretar bem a peça. e nós desgraçadinhas a cantar o  Ob-La-Di,_Ob-La-Da">Ob-La-Di, Ob-La-Da  , versão "almeidas da Câmara"...que vergonha!!!!!

 

 

Luar numa de recordações....

 

 

 

 

 

 

 

 

:
Bichanado por: Luar às 00:13
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Terça-feira, 27 de Novembro de 2007

Anos 40's

Assim se banhava ela na Praia do Sol em 1944

 

 

 

 

 

 

Ai que bonitas eram as mulheres nesta altura....

 

 

 

música: a do costume
:
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